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Geny Vilas-Novas, escritora

Geny escreve como quem respira; não grita, tem a aceitação de uma grandeza secular.

Ziraldo, sobre Geny Vilas-Novas

Comecei a escrever desde que aprendi a ler, escrevia quando me aborrecia. Quando adolescente, escrevia diários e, aos 30 anos comecei a escrever profissionalmente.”

O primeiro a saber sobre a sua vontade de escrever profissionalmente foi o seu filho Gustavo, à época, com 5 anos. Geny contou a ele que seria escritora, comprou um caderno e, corajosamente, deu o seu primeiro salto profissional. Se desse certo ou não, somente o pequeno saberia.

Hoje, passados mais de 30 anos, a escritora mineira é reconhecida com prêmios, convites e carinhosamente descrita por grandes nomes da literatura por sua escrita doce e profunda.

Nas palavras de Ziraldo, “ela escreve como quem respira; não grita, tem a aceitação de uma grandeza secular”.

Aos 75 anos, Geny Vilas-Novas nunca fica sem escrever. Entre contos e romances, tem quinze livros publicados – dez deles romances –, com destaque para os premiados “Fazendas Ásperas” (7Letras, 2018) e “Uma História dentro da Outra – Lendas do Rio Doce” (Zit, 2017).

Sua literatura costura, com a elegância da prosa poética e tom atemporal, as memórias da infância no Sítio de Cima, no Vale do Rio Doce, com reflexões atuais, profundas e cotidianas.

Trecho de Geny escrito: "A literatura se dá, é ela quem escreve os meus livros. Eu escolho o título e ela faz o resto."

“Geny desenvolve uma constante de significados, seus desdobramentos, sutis ou não, visitando o confessional e o intimismo em, não raro, rudeza que camufla sensibilidade e leveza diante do outro.”

Ivan Cavalcanti Proença, doutor em literatura

“Em Todo dia é domingo, Geny Vilas-Novas nos devolve um Brasil que era nosso e não sabíamos, num retrato do interior que se mostra por inteiro (…) tal como fizera Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas.”

Antônio Olinto, escritor ABL

Flores de vidro

7Letras, 2015

Onde está meu coração

7Letras, 2015

Fazendas ásperas

7Letras, 2017

Todo dia é domingo

 7Letras, 2022

Ela escreve como quem chora baixinho, para que a gente não perceba a extensão do seu sofrer. E ela escreve como quem respira; não grita, tem a aceitação de uma grandeza secular. Seu texto, sua composição (…) me fazem lembrar outro mineiro que eu amava: Oswaldo França Junior. Que eu dizia ter uma escrita que podia ser sentida por um monte de rimas de ades: simplicidade, honestidade, objetividade e uma intensa humanidade.

Ziraldoescritor

Numa costura bem cerzida entre passado e presente, com a alternância dos tempos e situações conduzindo o leitor a cada página, [...] Fazendas ásperas é uma obra que leva o leitor muito além de seu enredo – para dentro de si mesmo, das lembranças que a vida apresenta e que se tornam indeléveis no fluir do tempo.

PublishNewsPortal de Literatura

(...) as inquietações dela também são nossas. E se não, suas ideias fazem surgir outras ideias. Mas ela também se aventura no irrealismo, na criatividade. Sem dúvida, isso demonstra o talento de Geny em tentar trazer elementos diferentes na escrita. Então, essa mistura de ficção e realidade é o ponto mais positivo que posso trazer desse livro, arrematado pela bela e divertida escrita da autora, com certeza.

Douglas OliveiraEstação Literária

Em primeira pessoa, a narrativa gira em torno das alegrias e perdas de uma existência fugaz. Como o vento, que gira em torno de si – e, assim como define a vida, uma corrida atrás do vento –, tais são as vivências despejadas na escrita.

Bertha MaakarounEstado de Minas

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